O novo sistema de pagamentos do Banco Central, Pix, que já começa funcionar , irá permitir que clientes pessoa física façam transferências de modo gratuito, 24 horas por dia e 7 dias por semana.
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No primeiro dia da operação do PIX, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, bancos e fintechs buscam fidelizar clientes distribuindo dinheiro, seja direto na conta ou por meio de sorteios. É possível receber a partir de 5 reais por operação ou concorrer a sorteios de até 1 milhão de reais.
O Pix é uma mistura de TED com cartão de débito, só que com mais vantagens, conforme define o Banco Central. No novo sistema instantâneo, o valor de uma transferência realizada fica disponível na conta em até dez segundos.
Além disso, as operações poderão ser feitas 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive feriados.
Em um primeiro momento, tudo isso vai resultar em perda de receita para os bancos, principalmente os tradicionais. Segundo a agência americana de classificação de risco Moody’s, as instituições financeiras devem sofrer queda de 8% no faturamento vindo de tarifas.
A chegada do Pix também pode colocar fintechs e plataformas de pagamento em pé de igualdade com os gigantes dos serviços financeiros.
Diferente dos meios de transferência atuais, o PIX permitirá que os usuários transfiram dinheiro entre contas sem limite de horário,
Ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana e com prazo máximo de 10 segundos para liquidação, ou seja, em tempo real se comparado as modalidades de transferências que temos hoje.
Com o novo meio de pagamento será possível transferir dinheiro ou fazer pagamentos usando informações simples, como e-mail, número de telefone ou CPF/CNPJ ou uma chave aleatória (combinação de letras, números e símbolos) a escolha do usuário, ao invés de dados de agência e conta. O PIX deve oferecer também possibilidade de pagamentos através de QR Code para ser usado para o pagamento de compras e serviços.
Ainda assim, nas últimas semanas não faltaram propagandas, sorteios e promoções para impulsionar o cadastro dos correntistas no Pix.
Essa balança que pende mais para o lado dos clientes, do que para as instituições financeiras, levantou dúvidas nos usuários: por que os bancos parecem ‘felizes’ em oferecer um serviço que, aparentemente, não vai dar lucro nenhum e vai minar parte da receita